Poucas atividades estão ligadas tão fortemente ao nosso dia a dia como o transporte. Desde que você acorda, café quente e pão fresquinho, você passa a usufruir do trabalho do transportador.
Isso não muda desde a antiguidade. Em Roma, no segundo século depois de cristo, as carroças de transporte só podiam circular depois das 3 da tarde. A cidade que vivia o apogeu exigia um número tão grande de transportadores que o trânsito congestionava. Passaram a carregar e descarregar a noite, e Décimo Júnio Juvenal , um dos seus maiores poetas, deixou escrito: “O problema é o trânsito das carroças que passam por ruas estreitas e sinuosas e nos rebanhos que param e fazem tanto barulho que nem um peixe conseguiria dormir”.
O mundo evoluiu e o transporte, em todas as áreas, se tornou mais e mais importante.
Na construção de Brasília, era necessário transportar um gerador para o planalto central onde não havia energia. Ouçam o então presidente Juscelino Kubischek, contando essa aventura.
Em 2016, outro gerador gigantesco foi transportado do Brasil para o Chile a bordo de um Antonov 225, o maior avião de carga do mundo. Pesando 182 toneladas, o equipamento é capaz de alimentar uma cidade com 200 mil habitantes.
Pensando melhor, antes de você tomar o café da manhã, quando acende a luz, já tem a mão do transportador na sua vida!
Esta e outras histórias estão no livro Os Imigrantes, o Transporte e o Progresso. E aqui, semanalmente a gente tem um encontro com a história da imigração. Até mais!