A IMIGRAÇÃO ITALIANA NO PARANÁ

A imigração italiana no Paraná, assim como nos outros estados da região Sul do Brasil, ocorreu em meio às transformações sociais e econômicas da Europa do século XIX. Especificamente na Itália, a crise econômica paralela ao processo de unificação nacional possibilitou que, durante a década de 1870, milhares de italianos em busca de emprego emigrassem.

A obra se divide em três partes: a história, as associações, personalidades e famílias e também as cidades que tiveram em sua trajetória a participação da imigração em diversos aspectos.

Oficialmente, os primeiros italianos chegaram ao Paraná em 1875, embora antes disso tenha sido registrada a presença de alguns imigrantes diluídos entre outros grupos de países distintos.

A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO

O trabalho do imigrante inicialmente era baseado em serviços autônomos como colonos, mas o desenvolvimento da economia cafeeira na região transformou os descendentes de italianos na principal fonte de mão de obra do setor. Isso levou prosperidade para as colônias que se desenvolveram após os remanejamentos para a capital. Foram criadas quatorze colônias puramente italianas, além de outras vinte mistas.

Hoje, é estimado que aproximadamente 40% da população do Paraná seja descendente de italianos, sendo que apenas uma família é responsável por cerca de 5.000 descendentes. Hábitos alimentares típicos das cidades italianas, como o consumo de vinho, milho, uva, polenta, pão, toucinho, pizza e massas, rapidamente se espalharam pela região sul do Brasil como um todo, além de costumes arquitetônicos, como o uso do modelo do telhado inclinado, e a prática da religião católica, particularmente forte nos estados sulistas do Brasil.